
Os telejornais contaram também que, embora material da vítima houvesse sido colhido em 1979, quando da ocorrência do estupro, tais amostras jamais haviam sido submetidas a teste de DNA. Somente em 2007, por iniciativa de uma ONG de direitos humanos, houve o pedido para que os testes fossem realizados; finalmente, em 2010, os testes foram realizados e provaram que Cornelius não participou do estupro e roubo de que foi acusado.
Um dos telejornais mostrou imagens do juiz reconhecendo a inocência de Cornelius e dizendo: “Você está livre. Lamento pelo que ocorreu.” Isso mesmo, o juiz se limitou a lamentar os 30 anos de vida perdidos, o tempo em que Cornelius permaneceu como um resto numa cela.
O telejornal não disse que Cornelius é um homem negro.